Resignado em meu leito,
Faço de meus medos e receios,
Os algozes famintos e torturantes!
Gritos e súplicas invocam a tua segura presença...
Ó Guerreira da Luz,
Anjo armada com a espada da verdade e da justiça!
Venha ao meu encontro pois,
A pior e urgente súplica deste homem que, sem forças, invoca a força da mulher guerreira e amada...
Quantas vidas te procuro e,
Na escuridão do desespero e da dor eis que tua imagem surge!
Golpes e gestos de luta contra os inimigos do homem frágil e impotente...
O mal existe,
O bem persiste!
Se fores ao meu encontro,
Acolhe-me da mesma forma que embalas a frágil criança suplicante de seu colo aconchegante e seguro!
Não há limites para o bem amar,
Não há limites para a humildade reconhecida de nossos (ou meus) limites de homem!
Guerreira,
Invoco-te agora, submisso e suplicante,
Deixando de lado o meu tolo orgulho masculino e viril!
Pois, conheço o seu jeito amoroso de me acolher sempre que necessito...
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