Escrevivendo versos

Não leve para o pessoal o que escrevo.Melhor seria nem ler se bem não lhe faz.
Venho escrevinhando assim a esmo porque necessito.Justa causa essa precisão:-Economizar terapia ( Yara Correia Zito)-Desnecessitar de ficar de joelhos no confessionário (com todo respeito).
Um dia inspiração me contou que de mim sabia um tudo.Ser livro aberto melhor seria.Não correria o risco de surtar.Hoje sou resultado dessa minha lida.
Quer saber?Um bem incrível fazer esse estardalhaço da  vida.Expor perrengues sem travas na língua.Ir arrulhando aos quatro cantos tim-tim por tim-tim quem fui.Quem sou.Quem gostaria de ser.
Vergonha na cara tenho não.Vou por aí me amostrando.Pincelando a céu aberto humanidade minha.Despejando sem filtro medos.Áis.Segredos.
Intuito de ser feliz.Deixar às claras um mosaico de eus.Cacos juntados que  desnudarão minha alma.
Quem ler.Reler.Tresler.Vai desvendar-me.
Desnuda me torno leve.
Ir por aí sem bússola me apontando onde devo chegar.Peso algum carrego.Livre...deixo que os versos me levem.
Maria Isabel Sartorio SantosMembro efetivo da Academia Itanhaense de LetrasFoto -  Eloi Marques IGREJA DO VALONGO - SANTOS - SÃO PAULO

Maria Isabel Sartorio Santos
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