Vi um sonho despencar de uma mente desvairada.

Corri, tentei segurá-lo, mas subitamente sumiu

E adentrou outra vez no cérebro donde havia caído,

Então, segui meu caminho sem pensar no ocorrido.

 

No dia seguinte, ao fazer o mesmo transcurso, ei-lo:

Novamente tal sonho havia desabado, igualmente...

De novo disparei, busquei alcançá-lo, porém, em vão.

E assim todas as manhãs acontecia esse tal fenômeno.

 

Até que determinado dia, não suportando a curiosidade,

Indaguei da pessoa se ela percebia o que transcorria

E a resposta à minha pergunta veio de chofre sobre mim:

 

Disse-me o transeunte que se tratava de um pecado venial,

Pois o problema se relacionava à sua constante embriaguez.

Quando se bebe demais, os sonhos se tornam impossíveis!

 

 

DE IVAN DE OLIVEIRA MELO

Ivan de Oliveira Melo
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