FLOR MINEIRA

 

(Francisco de Assis Silva)

 

Como começar um poema onde o imaginário

Nos leva pra bem longe e não nos deixa pensar?

- Só quero retratar uma flor que em seu relicário

 Se recusa a mostrar sua beleza e desabrochar!

 

Ah! Quem dera ouvir a voz maviosa do canário

Baixinho ao meu ouvido, garboso a chilrear;

A repetir mil vocábulos pra mim, - destinatário,

ciciando que entre as flores, esta sabe inspirar!

 

Quando os nossos olhos se prendem a uma flor,

Seja ela vermelha, roxa, branca ou amarela...

- Minas Gerais guarda encantos de extremo fulgor!

 

Não descubro palavra para citar quanto és bela

Dentro da botânica, numa breve junção do amor;

- Neste poemeto eu afirmo: És graciosa, ISABELA!

 

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Segredos da magia da poesia: Na verdade é que a poesia em

si tem uma fórmula que contamina todas as pessoas na qual cada poema

 tem sua essência que se torna pessoal. No soneto em apreço que compus,

eu quis descrever a beleza de uma flor, com a qual homenageio Isabela.

= Francisco de Assis, S. Paulo, 15-fev-2023 =