A conformidade da vida
Muda conforme a idade,
É tanta inconformidade,
Que compromete a despedida.

Não há como se conformar,
Escapa a compreesão,
Resultando em eomoção,
Que não se pode contornar.

Mas quem se importa,
Ninguém abre a porta,
Já não se preocupam,
Não mais se ocupam.

Conforme a dor,
Esmaece uma cor,
Mas, em fim,
Ninguém esta a fim.

A quem interessa
Se tenho pressa,
Se passo fome,
Ou qual o meu nome?

Nada mais surpreende,
Tudo se dilui,
Nada flui,
Nada mais se aprende.

Resta fazer o que então,
Rezar uma prece,
Beber quentão,
Ou morrer precoce?

O norte é o caminho,
O paraíso, o ninho,
E conforme o conforto,
Alcança-se o porto.

Esta poesia nasceu dentro de um hospital. Eu estava na sala espera e como tenho sempre comigo um livro ou um caderno, comecei a escrever. O que escrevi , na hora não percebi o significado profundo dele, só percebi depois que fiu ler em casa com calma na hora de digitar. Acredito que a minha inconformidade se manifestou e eu consegui aprissioná-la no caderno. Eu sou assim, não deixo as idéias figir assim no mais, capturo-as no momento em tentam alçar võo rumo ao esquecimento.

Hospital