Escrever para mim é um vicio
que se fez desde o inicio,
uma espécie de sina
que insiste e ensina,
porque,
se nasci para escrever,
então escrevo,
se não nasci para escrever,
assim mesmo escrevo,
agora,
se é de qualidade o que escrevo,
isto eu não sei, sei escreve,
se meu destino é escrever
então escrevo,
mas,
estupefato, chego a conclusão
de que escrever é ilusão,
é carma é desilusão
é viver em reclusão,
é ir de encontro a ignorância,
é combater a intolerância,
minha , de poeta diletante,
de alma incipiente.
Ab inition havia o verbo,
caos absoluto e soberbo,
e Deus querendo escrever, ordenou;
fiat-luz, e a luz se fez,
graças a isto,
a noite posso escrever,
agora se bem escrevo,
isto é outra história a escrever,
no momento escrevo,
portanto;
se escrever par mim é um vicio,
que me acompanha desde o incio,
não há o que fazer,
a não ser escrever por prazer,
ad infinitum.

Este poema nasceu de um sonho. Acordei com a palavra martelando a cabeça e como tenho por habito escrever o que sonho, escrevi mesmo sem saber o que significava a palavra PROLEGÔMENOS. Na ocasião eu havia terminado de concluir uma série de poemas e queria publicar, faltava a indrodução do livro. Então de manhã comecei a escrever este texto que dá inicio ao livro que pretendo publicar.

Em casa.