Ai de você que já informado, 
desta poesia, me queira dar um presente
sem sequer estar presente, encomendado!

Nada de enfeite ou de cheiro, 
que morra, que eu coma ou sustente
nada de religioso, de jóias ou dinheiro!

Com segredo e cuidado,
na surpresa, fico contente,
de recebê-lo embrulhado!

Me é motivo de felicidade,
quando este está bem rente
e se encaixa em minha identidade!

Ainda aceito de bom grado, 
ações que aquecem a gente,
As de atenção, carinho e cuidado!

Porém, dispense as recomendações requeridas
se ele for do coração proveniente,
ou da memória, lembrança da mente!

Guilherme dos Anjos Nascimento
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