No seu olimpo

 

Eu, que mesmo não te vendo,

Fiquei alegre por saber que estava lá junto!

Pude respirar seus ares, profundo

feliz por estar também feliz, alí vivendo!

 

Sozinho, no mar de gente, por um momento

Me peguei na festa-fantasia, de assombro  

Voando nas asas sobre seu ombro

Adorando um deus grego, por dentro

 

Eros, dúvida de seu compartimento...

Afrodite, desejo o seu venerado pomo!

Sou mero ser-humano, neste instante, como

Se fosse todo devoto de seus sentimentos!

Guilherme dos Anjos Nascimento
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