Para todas as mulheres:
Que batalham pelo seu lugar no mundo;
Que vencem pela garra, que enfrentam e tem coragem;
Que suportam as mais terríveis dores e ainda são capazes de sorrir, de acolher, de acalentar;
Que tem forças para enfrentar os desafios múltiplos que a vida oferece e "encarnar" uma infinidade de papéis.
Àquelas que oferecem os cuidados a um amigo ou familiar adoecido, que se doam com dedicação incomparável;
Àquelas trabalhadoras que suportam muitos sacrifícios, humilhações, assédios, ao longo do dia, simplesmente pela condição de ser mulher, de sua cor, mas que persistem e percebem que a fraqueza não é sua, mas daqueles que as agridem.
Às mulheres duronas, céticas, "mal compreendidas", "mal amadas", oprimidas, que "silenciam"... que se reconheçam como vencedoras, neste mundo tão injusto e que percebam o seu poder de transformar, através dos seus...
Que possam ressignificar o sentido da dignidade, que vai muito além do reconhecimento do outro, mas de si mesma.

A todas nós:
Tenhamos coragem!
Tenhamos voz!
Tenhamos vez! 

Pensar sobre o reconhecimento da mulher como expressão de luta e representatividade.

Marabá-Pará