Soneto da Borboleta

Por um ínfimo jardim reluzente
O encanto se desdobra a bailar,

Com suas asas de pétalas entende

Que seu afeto devera cantar.

 

Sua essência oferece de frente

Aos astros desse augusto mar.

Sem poder estar pessoalmente

Conexa ao seu grande apego solar.

 

De repente! Num relance ela sente,

Em seu espírito, em pleno ar

Descobrir o fogo em mente

 

Deveria ser seu par!

Pois então, no espelho ela mergulha.

Morrera assim! Sem sentir tua fagulha.