BÁRBARA

Olhávamos a chuva cair
Todo um tempo passar e escoar
O mundo se inundar e acabar...
E a gente nos mantendo a sorrir!
Chuva que embaçava a janela
Assim como as das outras casas.
Deixa poças fundas e rasas
E também respingava nela!

Deixávamos a chuva cair
Aquela bonança se chegar
E aquela infância nunca passar
Em nublada noite nos luzir!
Chuva que me pôs perto dela
Molhou um cupido e suas asas
Com seus temporais tudo arrasas
Menos tais lembranças com ela!

*MAIS DE MIM EM:
REINO LÍRICO (gustavoreymond.blogspot.com)