Os suspiros de amor, em minha lavra
roubam ou Inspiram o novo ar de meu pulmão
No peito sempre bateu, fonte da palavra,
por mim ou em mim, meu coração.
Na página, meu sangue de amor é vermelho,
fiel à chama, que aquece ou queima: a paixão
Meu cérebro é memória, um espelho,
descrito em alegria, ou desilusão.
Das vísceras, escrevo no frio
Da insegurança ou falta de um apaixonado
A minha pele é feita para o Arrepio
Do toque ou do encontro marcado.
Assim, funciona meu corpo amante
Para a poesia ou para o amor, condicionado
Disposto a por eles seguir adiante
Quando são ou machucado.
Guilherme dos Anjos Nascimento
© Todos os direitos reservados
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