Sem amor, o que da vida seria

Deambulava  pelas ruas estranhas da vida sem rumo certo

De olhos perdidos na multidão, 

No peito carregando um aperto

De quem vive sem alma nem coração.

Vagueava sem rumo na vida,

Sonhando um amor em todos os amores

Procurando em todos os olhares, 

E todos os sonhos se faziam dores.

Navegando em tempestuosos mares,

Foi naquela noite em que te vi

Que o meu rumo mudou

E me encontrando para sempre me perdi!

Então o meu coração amou.

Hoje é samba e fado

Uma amarga e doce poesia

Cruz e alegria que carrego com profundo agrado

Sem amor, que da vida seria!

celia bastos
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