NÃO SERÁ NOVIDADE ALGUMA

NÃO SERÁ NOVIDADE ALGUMA

Por: William Vicente Borges

O que mais quero é te abraçar
e olhar em teus olhos com muito carinho
tocar tuas mãos, e beijá-las.
Poder falar todas aquelas palavras
Que só seus ouvidos podem ouvir.
E se um arco-íris aparecer
não será para mim novidade alguma.

Será a minha grande alegria
Aniquilar esta saudade cruel,
Que nos mata todos os dias.
Ah! Tocarei teus cabelos com
A suavidade de minhas mãos.
Sentirei o perfume que exala deles.
E se um pássaro cantar na janela,
não será para mim novidade alguma.

Estou tão só nesta prisão chamada
Distancia, não agüento mais.
As lembranças são como flexas
A me torturar. Mas o dia vem raiando
E a luz do sol nos encontrará, sorrindo,
Um para outro em nosso jardim de
Sonhos realizáveis, onde nos amamos.
E se uma canção angelical se fizer Ouvir.
Não será para mim novidade alguma.

Como são desnorteantes os caminhos
Da vida, procuro o calor da tua presença,
A todo instante tateio minha existência
Querendo te encontrar e sei que você me
ama, me procura também. Toca-me
Com a doçura dos teus lábios e serei
O mais afortunado de todos os homens
E é neste momento que a vida se torna
Mais que vida, se torna um longo sonho bom.
E se milhares de borboletas coloridas aparecerem
Para nos observar.
Não será para mim novidade alguma.

Por que não é novidade alguma.
Que TE AMO!!!

Outono de 2006