O medo estreita laços, os mais inimagináveis laços
O medo diminui a petulância, o desprezo, aumenta a dor
Por um momento a dor se faz necessária, para que a consciência grite uma só vez e os ouvidos mais dispersos possam ouvir
O medo gera insegurança, que gera certo grau de dependência
Não falo de um modo geral, mas foco num medo atual, que faz palavras diversas dizerem a mesma coisa, o mesmo grito, o mesmo susto, o mesmo medo
Que hoje todos possam amar mais, sorrir de verdade, olhar mais intensamente para aqueles que estão perto, voltar a viver, porque já estamos sobrevivendo afinal
Regar uma planta, ver fotos em álbuns antigos, fazer uma receita nova, ou uma simples roda de conversa com os mais chegados
O medo de perder aproxima, ajunta, rima, o medo encoraja.
Pode nem sempre ser assim, mas veja nossos dias e reflita!
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