Mergulhei no metafísico
Para navegar sobre os astros;
Atônito, nadei alucinado no éter
E velejei conforme meu psíquico.
Sem afundar, tampouco sem afogar-me,
Consegui boiar sem os cadastros
Que se infiltram pelo catéter
E que inspira a sensibilidade da arte.
No cosmos há sensualidade sombria
E uma volúpia que assaz arrepia
Qualquer cio que se aventure escrever...
No infinito, transbordam-se alegorias
Para no tesão imaginativo que se cria
Possam as obras formar um ateliê!
DE Ivan de Oliveira Melo
Ivan de Oliveira Melo
© Todos os direitos reservados
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