Ela tinha muitas fotos,
Que mostravam suas imagens coloridas,
Mas sua alma toda manchada,
De promessas no meio,
Desilusões inteiras,
Amores desfeitos.
Só encontravam um espirito branco e preto,
E com essa monocromática,
O rosto era seu melhor meio,
Postavam se fotos,
Mas por dentro o sutil vazio do deserto,
Que pela manhã escalda de tão quente,
E pela noite despenca,
Deixando abaixo de zero.
Se faz de muito bela,
Para esconder as explicações,
Dos porquês do amor nuna encontrar.
Mas ela ainda sonha
Não como a menina a espera,
Mas por alguém que lhe abrace,
E peguem no sono juntos,
Por noites frias se aqueçam.
Que caminhe de mãos dadas,
Pelas tardes de primavera ensolaradas.
E mesmo não sendo ou tento um bom dia,
Tenha a quem desejar por todo ele.
Com o fim de outra estação,
Pois elas sempre passam,
As folhas secas vem a renascer,
E tudo se faz novo, para mais uma vez,
Ela ter o direito de tentar e tentar,
E nunca desistindo de ser feliz.
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