Não há limites, as mãos são tendenciosas,
Sem manusear qualquer dicionário que tenhas
Já conhecem alguma satisfatória definição para o amor,
Tendo a pronunciar amor por julgar amar-te
Talvez ache que te ame pelo que o coração me diz
Do ângulo que vejo tudo é adornado à geometria da alma
As perfeitas imperfeições as linhas regulares perfeitamente harmonizadas,
Amo-te tantas vezes sem me fazer entender,
Ou mesmo que eu diga todas as palavras que a língua permita
Possivelmente não hei de descrever o tanto
Mas amo-te, ao te ver nua, ou vestida, ou aflorada nessa divina decadência que o tempo nos traz,
Que a eternidade não seja breve, e que a vida me perdoe o egoísmo de amar uma só pessoa
Charles Burck
© Todos os direitos reservados
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