UM POETA E A REVOLUÇÃO DE FÉ E AMOR - Parte 1

UM POETA E A REVOLUÇÃO DE FÉ E AMOR - Parte 1
Instrumento e Vaso Divinamente Inspirado:
Roberto Fabrício Poeta Peregrino


As multidões observam a chegada de um forasteiro, era o Poeta Peregrino que estava caminhando pelas ruas da cidade, e muitas pessoas se perguntavam uns aos outros, assim eles falavam: Quem será este homem que esta trajando vestes em figurino de cores preto e branco? E o Poeta Peregrino se aproximava das pessoas, em alguns momentos o Poeta Peregrino estava mantendo um sorriso no rosto, assim como sorrir um alegre um sonhador, mas outros momentos ele não falava nada e apenas a revolta era revelada em sua face, assim como um guerreiro em combate. E os cidadãos pararam os afazeres e as rotinas por um momento, algum que é difícil de acontecer nesse mundo cheio de entretenimentos. E então começaram a cochichar sobre o Poeta Peregrino e entre eles mesmos estavam dizendo: Ele é apenas um mero Mequetrefe, e alguns diziam olha esse cara é um Canastrão solitário, outras falavam lá vai um andarilho louco.
E essas eram algumas das formas que o Poeta Peregrino era taxado e humilhado pelos moradores das cidades por onde andava, e eram pessoas avarentas, soberbas, prepotentes e egoístas, elas observaram apenas o exterior humano, mas o brilho do Poeta Peregrino estava no Espírito que encandeava o mundo, demostrando as miragens que iludiam parte da cidade, o Poeta Peregrino sabe que não se deve julgar alguém por sua aparência, e nos temos que avaliar as pessoas assim como as arvores que estão produzindo frutos, e se os frutos são bons ou ruins, assim também notamos se uma pessoa é boa ou mal, conforme seus os frutos, e cada um responsável por seus próprios Atos. Mas também tem muita gente boa que o Poeta Peregrino encontrou durante o caminho, em vários lugares que ele passou, isso sendo desde um ônibus que passa nas ruas das comunidades e periferias do Brasil, ou até em um avião rumo a Europa, e o Poeta Peregrino andou por debaixo e sobre as pontes, até chegar ao alto da montanha, depois de caminhar muitas milhas, o poeta parou para refletir e escreveu: Observando o horizonte, o sonho parece distante, a solidão o por do sol e a praia, era o cenário onde o poeta sonhava, uma estrela caiu no mar, e parou de brilhar, a estrela estava apagada, ficou um vazio na galáxia, essa é a nova lenda que o poeta escreveu, uma estrela que caiu no mar e sobreviveu, e será que o poeta esqueceu, do sonho distante que se perdeu.
E o Poeta Peregrino, vai seguindo o caminho, e enfrentando os conflitos das quimeras internas que tentam destruir os sonhos, e também passou por uma metamorfose, onde deixou de ser um mero mequetrefe e se transformou em um puro discípulo, e mesmo com as limitações de um ser humano, ele falava e escrevia coisas que para muitas pessoas as poesias eram como um incógnito enigma, mas para outras pessoas eram as mais puras e simples palavras em versos que bailam no caos desse mundo. O Poeta Peregrino estava arrependido dos pecados cometidos no passado, e com Fé e gratidão a Deus, agradecia a dadiva do livre arbítrio, com a certeza que ele é ser livre, e mesmo assim questionava, dizendo será que a Arte em minha vida é um Dom ou uma divida, e entre a loucura e a sapiência, o Poeta Peregrino se indagava, pensado nas perguntas: Qual o sentido da vida? O que é o Amor? E o que fazer para mudar o mundo? E ele começou a reparar em tudo, desde uma formiga no chão até em um avião voando no céu, e no perfume das flores, no aroma das maças, e na beleza de todas as criações, e assim viver a vida sendo um Eterno Aprendiz, e querer apenas as coisas necessárias que der pra levar na mochila, é mais nada, só o suficiente pra aprender a viver um dia de cada vez, sem apegos, seguir o Caminho rumo a Verdade, e ignorando a hipocrisia desse mundo. O Poeta Peregrino decidiu recitar alguns dos próprios versos, pensamentos e poesias, e muitas pessoas de vários lugares do mundo pararam pra ouvir o Poeta Peregrino falar em forma de um discurso poético, dizendo: