Forte do Gragoatá
O sol se põe
E para trás, para a paisagem
Que vai perdendo o valor que o Sol
Empresta
Tudo vai ficando morte e turvo,
Sinistro, mas sem o laivo de terror
Que essa palavra oferta, sinistro
Por não haver-lhe outra palavra que caia.
E não importam mais a altura e altivez
Dos edifícios, a arquitetura de esmero,
A ousadia ou o cio:
Tudo como que descai de beleza e valor
Ao pôr do Sol.
E compreendo, nosso pequeno Sol é uma prova
Que se alteia e brada: Por mais que façamos,
Sem a luz de Deus não somos nada.
Praia de Gragoatá, ao lado do Forte, Niterói
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