Desculpe o meu querer,  hoje só vejo retrato e figuras deixei tudo em um canto qualquer do coração não ouço musica ou leio poesias para não despertar a antiga paixão
 
Ando na rua despreocupado de tênis, sapato ou chinelo mas corro na praia descalço esperando os pés molhar na água do mar, areias eternas e profundas
 
Já vi mil vezes nossos nomes se apagar e reescrevo está  gravado na memória
 
Evito as curvas de qualquer estrada mas e difícil não imaginar seu corpo tipo violão onde me guiava sem direção as vezes andando na contramão
 
Tudo sem pé sem cabeça era amor de montão tal qual as montanhas verdes das paisagens hoje só miragens  
 
Vejo tudo virgem por aqui terra que antes conheci e me perdi de amor ate o fim por onde fui sem insistir bem ou mal sobrevivi
 
Sofrer e só um cair de chuva antes do por do sol segue a noite para a eternidade fingida onde a estrela do céu ilumina a escuridão que afeta meu coração

 
Salvo minha alma com banho de cheiro onde jorrava amor do começo a fim , vaga vapor nas nuvens sem cor que vagam ao sabor do vento me leva por ai.