Voei muito além da linha do horizonte

Na esperança de achar uma fonte brilhante de luz

De onde eu pudesse arrancar um poema, uma prece

E trazer de presente para o meu bem

 

Sou pena que voa no espaço

Mas sou teu calor, teu regaço

E sou quem te prende ao meu laço

Aconchego de amor na hora mais certa

Sou também a mão que liberta 

Gaiola de portas abertas

 

Sou pensador das coisas do amor

Sou curva depois de uma reta

Sou cantador... Sou poeta!

Silvestre Sobrinho
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