
A PIRIGUETE E O GASTOSÃO.
Toda “piriguete” gosta de ostentação,
Holofotes, celebridades e badalação.
Se a celebridade deixa-se manipular,
Em pouco tempo ela está a lhe catar
Toda a grana e todos os seus bens também,
E dos seus caprichos ele se torna refém.
Ele cumpre as suas ordens, tá decidido,
Pois é ela quem manda no cara iludido.
Ao cair na real ele então descobre
Que foi enganado e ficou sem cobre,
Aí ele se declara um traído confesso,
E que o destino com ele foi perverso,
Mas o culpado disso; é ele, o bobão,
Pensava que era o gostoso, o “gastosã,”
Mas não passava de uma marionete
Na mão da linda e esperta “piriguete!”
Barreiras-BA- 10-02-2017
Antônio Galdino.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença