n Ignorância
Quanto mais ignorante fui,
Mais feliz parecia ser,
Acreditava no ser humano,
E na aparência do próprio ser,
Estudei bastante,
Com leituras e aulas constantes,
Só que o saber não tem fim,
Mas queria pra sempre a inocência dentro mim,
Me aprisiono num mundo acinzentado,
Ou dou voz ao vento que continua calado?
Só que o vento não tem esta obrigação,
Pois não tem sentimento nem emoção,
Como fazer acreditar na minha verdade?
Se aqui o poder é mera vaidade,
E quem tem o poder...
Nem sempre é o dono do saber,
E agora o que possso fazer?
E aqui fico eu...
Vivendo em um mundo que não parece o meu,
Talvez eu seja um ser de uma galaxia distante,
Tentando encontrar um ser semelhante,
Mas que destino é este?
Se não encontro seres semelhantes,
Num mundo tão pequeno como este?
Socorro,socorro!
Se Não encontrar semelhante,
Em pouco tempo morro.
Luciene Arantes,
15/07/2017
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