É quase insuportável viver
Com um passado tão perto
Que mesmo perdoado é conflitante esquecer
Temendo cada palavra, olhares e gestos...
Que evidenciam a probabilidade de se arrepender.
Como quem agoniza enforcado, sorrio sufocado
Relutando para nao me render.
Sofrendo calado, chorando madrugadas em secreto
uma mente suicída hoje interpreto
Ao ver um refúgio num cemitério
Desejando o repouso eterno... É compreendo...
Quem ama sincero não vinga, prefere morrer.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele