Que eu seja profundo como o mar
Com alma plena e o corpo lavado
Que em versos se traduza o olhar
Por essa arte de ser desbravado.
E no ímpeto passo a ser diferente
Me envolvendo até a página dois
Assumo as loucuras dessa gente
Se afastam: Me deixam pra depois.
É doloroso desviar-se da essência
O que acredita e pratica com amor
O naufrágio da vida pela Inocência
De que toda mudança seria indolor.
Presenteado pela falta de interesse
Por horas com a atenção redobrada
Tão fácil agir d'utra forma se vivesse
De braços, pernas e boca amarrada.
Diego Rodrigues
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