Noite tristonha e escura,
Nenhuma estrela no céu.
Ventos que balançam as galhas,
Como se fossem papel.

Trovões  ao longe retumbando,
E um medo  vai provocando.
Raios de chispas de luz,
Que passam rasgando ao léu.

Tempestade que açoita a cidade,
Assustando a qualquer ser.
Pássaros agitados que fogem,

Rápidos pra se proteger.

 

Rua, enxurrada descendo,

Parece um rio aberto.

Pessoas aflitas, gemendo,
Correndo para quem está perto.
 
Casas com água até o teto,
Móveis nadando a ermo.
Pessoas tentando salvar,
O que já está encoberto.
 
Agora que desilusão,
Tudo acabou de repente.
Tanto sonho agora aflição,
Tudo será diferente.
 
O pouco que tinha acabou,
Até o sonho se desfez.
Agora só resta esperar,
E recomeçar mais uma vez.

 

BH

fatima de paula
© Todos os direitos reservados