Dizer que amo teu corpo desnudo

É tão sublime quanto a leve bruma

Que no espaço navega como pluma

E em teus lábios desvenda o veludo.

 

Sobre mechas dos cabelos doirados

Minhas mãos passeiam como cafuné,

Minhas pernas te cruzam na chaminé

E durmo em teus braços apaixonados.

 

Diante de tua boca há o elixir do amor

Que te acaricia e te faz sentir do sabor

A penumbra que envolve tesão e prata…

 

Enquanto o silêncio sussurra a agonia,

Teu corpo e o meu são adrede fantasia

Dum enlace que se banha em cascata!

 

 

 

DE Greed Taylor

 

 

 

Grande poeta. Meu amigo.

Ivan de Oliveira Melo
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