Tu que me abriste o coração

Tu que me fizeste amante

Tu que pareceste um diamante

Tu que presenciaste a minha mão

 

Que percebeu: não era necessário dizer

Que tua afeição continuava a me reter

Que tu nunca foste mais uma

Que me cobraste um beijo

 

Tu que descreveste como em um sonho

Tu que me metrificaste a alma

Tu que me tiraste do mundo tristonho

 

Que me fizeste patrão e escravo

Que me pediste em profundo desejo

Que me fizeste perceber somente a ti...

Gustavo Dias de Sousa
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