
Oh não !
É mentira!
É outra
a dor que
me dói.
É como o indício
que repercute
em círculos,
e se cala
sem foco.
É como parece
ser, a força
da luz,
na tarde
desse jardim:
- de uma outra
tarde e em um
outro jardim -.
Não ! Nada
consegue
omitir,
o que faz
doer todas
as dores.
Muito menos
a que mais
me faz
sofrer,
incidindo
no agora !
A exata
outra dor
que fere,
nesse tão
tanto de mim
que dói . . .
versejando ( ao estilo de Pessoa )
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