
Das vertentes periféricas, ás suavidades profundas.
Das ventanias domadas à compulsão vertiginosa.
Nem nexo nem amplexo, tradução livre em versos.
De reluzentes brilhos das cinzas vãs; conflagradas.
Beijos molhados de carícias estabelecidas, tantas.
Pueril desvantagem de muitos desertos tão certos.
Com olhos que não tínhamos, ao acordar agora.
Sobrando cabisbaixo coração insurgente em ser.
Estreita a alma no vértice de tudo, só espreita leve.
Constata não depurar a aventura por voltar atrás.
Desmoronando febril em resistir a cada inicio; outro.
Desampara gestual que transige com despedidas.
De rapto em rapto é a vida que anda, a nave que vá.
Entre a memória e o vestígio, existem secretas razões.
A última dança dita então os termos do fim da festa.
Mal recordaremos reticentes o que restou do amor:
[ o nada que ficou e esse tudo que dói . . .
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