Havia um perfeito,
que valia reflexões.
Refém de um imperfeito,
que oscilava ao apego
por abismos. No que me sei,
não julgues o que não fui.
Só o que não quis ser sendo.
Nem mesmo por essa
fúria domada que se
guarda . . . à espera
de cicatrizes.
Saiba, quão de profundo
me foi caro, o esgarçar
em carne viva de tudo
que deslumbrávamos.
Que de amparos e reparos,
só expunha a dor das
colisões.
Morre algo, bem o sei,
em nossos braços ateus.
Sem que houvéssemos
restituído aquele atalho,
entre pedras e cinzas.
Um giro completo em
torno de uma mesma agonia.
Intensa até, pela ausência de um
simples eco, explicando
aquelas vãs perguntas.
Todas pontualmente
sem resposta !!!!!!
© Todos os direitos reservados