Naquele olhar
a volúpia
poesia  d’amor
em doação
às gentes...
  
 
faísca de vida
permanente
a incendiar o mundo
partículas de estrelas
brisas e fontes
sede de palavras
em todos os sentires
mergulho profundo...
  
 
artesão da emoção
do orgasmo, a vibração
ave fugidia
engolindo silêncios...
 
 
 
esteta da sutileza
em desassossego
impalpável
impossível retê-lo
seria o infinito?...
 
 
Não!
 
 
Minto.
 
 
É o poeta!
 
 
 
Maria Lucia (Centelha Luminosa)

Centelha Luminosa
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