Nas mãos do tempo

Nas mãos do tempo

 

O tempo trás, o tempo leva

O tempo cria, o tempo destrói

Tempo almejado, tempo maldito

Aquele que lhe ajuda ou lhe rouba quando quer

Naturalmente traiçoeiro e amigo do sofrimento

Veda sentimentos que antes pareciam infinitos

Derrama lágrimas de teus olhos

Derrama sangue de suas veias

 

Nele há histórias e nestas segredos

Consigo esconde suas intenções

Devemos tudo ao tempo

E este nos cobra à qualquer momento

Demonstrando piedade quando nos é tarde demais

E às vezes pensamos que poderia ter sido muito pior

Sem pensar que o pesar poderia não haver ocorrido

Assim perdemos a luta sem saber

 

Uma prisão inexplicável que nos cerca

Sofrimento de tamanho infindável

É este tempo vivido fora da realidade

Neste mundo de mentiras, desilusões e solidão

Absoluta perca de valores, triste humanidade

Para alguns ele trás conhecimento

E quando ocorre pede que seja pago seu preço

 

Sempre nos arrependemos de alguma época passada

E sempre desejamos melhores

Mas o tempo não é nosso amigo, quando quer acaba com a com tudo

Somos brinquedos em suas mãos 

Então entreguem-se ao vento e ignore-o

Talvez assim ele não ria de suas caras

 

De tolos ele nos faz

E tolos sempre seremos

 

 

 

Escrevi esta tentativa de poesia enquanto pré-adolescente, muitos anos atrás. Apesar de saber que não segue os padrões decidi postá-la. Poesia para mim se define em sentimentos, quando a escrevi não tinha o intuito de fazer algo que fosse belo ao olhar dos outros, apenas me expressar. Mas uma coisa boa, não fiquei louco... Algum dia posto uma bonita (ou menos feia, rs)
Edson F. Reginaldo
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