Aperto-me em compromissos,

Fico num apuro danado.
E sem querer com tudo isso
Diante dos outros me calo
Para não ser malcriado.
O nó na garganta é tamanho
Só mesmo quem sabe sou eu
Julgam- me como um ser muito estranho
Será que ninguém nunca sufoco sofreu?
Me encontro vagando no centro
De um bairro que é feio e belo.
E somente os meus pensamentos
Cruzando- se a todos os momentos
Em horizontais, verticais menos paralelos.
Ei de encontrar uma saída
Pra este belo que se encontra fechado
E tentar arrumar minha vida
Que de momento se encontra em bagaço.
Viverei por alguém
Que percebo gostar de mim
Com cuidado traçarei meu caminho.
E devagar e paciente,
Irei caminhando assim, assim...
Pra que num dia desses,
Eu possa guarda-la em meu ninho.
 
                              Nivaldo Kokada

Nivaldo Kokada
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