Infelizmente estamos doentes...dentro de nós brota a semente...de um desespero quase eminente...de uma dor tão presente...que quase a sinto pulsar...dor que atormenta e amola...coisa que arde no peito...a dor daquele momento...só dor...talvez seja frustração...de uma vida ou não...de uma chegada a emoção...de uma partida a razão...ou quem sabe é dó...minha cabeça dá um nó...por não saber nem sequer o motivo...dessa dor...aflição...nesse terreno acidentado...me escoro pelas paredes...dou paços pequenos...quem me dera fosse alado...voaria eu por cima de tudo...nunca mais pisaria o mundo...mas não o sou...a minha vontade voou e minha chama apagou...renego a mim o saber...de um ter ou não ter...razão ou não de viver...e entre este meio querer...caio em mim a tremer...e penso, qual é o sentido de tudo...o sentido deste sofrer?...dou-me conta e percebo...que sem esse momento...sem o sofrimento...viveria eu sem saber...a pura felicidade...a mais pura verdade...da vida pela metade...se essa doença...não mais me abater...nessa jornada da vida...nossa maior investida...é na mudança para melhor...sem dor, sacrifício e luta...toda essa nossa labuta...não passa de mero pó.

Nossa maior meta deve ser a mudança completa de caráter e coração.
MARINI
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