Vejo-te sempre bela, mesmo que tal beleza engane meus olhos.
É fascinante te ver sorrindo e brincando tão naturalmente que meus olhos mesmo que enganados te fazem bela. Loucura minha duvidar de tal beleza, és linda por natureza.
Quem sou eu para duvidar de algo quase divino?
Mais pareces um anjo a sorrir para mim com doce candura, e um brilho perpetuo em teu olhar...
O mesmo anjo que me alegra é o demônio que atormenta meus sonhos, 
Um anjo, um demônio, uma mulher, que mesmo não querendo pensar, ainda penso,
Que ainda não querendo imaginar, imagino.
Que ainda não querendo me iludir me iludo.
Logo eu que não tenho nem se quer um coração para abrigar alguém 
Comecei a sentir algo palpitar em mim só pelo simples fato de imaginar alguém tão belo,
Uma figura imperfeita que se criou em perfeição aos meus olhos.
E mesmo sabendo que nem em mim essa tal pessoa pensa, ou tem os mesmos desejos.
Não consigo parar de perguntar-me...
E se eu ama-la? O que vai ser de mim depois?