Há algo de semiprofundo entre nós
Em todos os momentos revelamos algo sobre o que sentimos
Damos ênfase a essa emoção, concentrando-a, filtrando-a.
Eu disperso o meu olhar, por não saber me manter lúcida,
Fronte aos teus...
Com meu sorriso calo, as palavras que não se unem.
Com as frases ditas encerro, o olhar que não se contem.
Com toda a estranheza dos verbos, aos avessos, lhe mostro,
Uma mente cheia de inverdades e incertezas...
Há algo de semiespera,
Em todos os enlaces que nos permitimos.
17/03/06
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