Não importa o que tu pensas, como é o teu proceder.

Tuas crenças, sentimentos, nada. Tudo é irrelevante.

Aquilo que nos separa pode ou não pode ser alienante,

Pode ou não pode ser algo pelo que vale a pena morrer.

 

Caminhamos de mãos dadas até onde nos for conveniente.

É duro dizer, mas o ser humano é primordialmente egoísta.

Cada qual assegura o seu terreno e também o seu ponto de vista

E os defendem (mesmo que sejam absurdos) de forma demente.

 

Não são muralhas que nos separam, somos nós mesmos: Egocêntricos.

Se tudo o que cada um acredita é certo, então, há infinitos 'certos',

E no fim das contas nunca chegaremos a um acordo...

 

Quantos sonhos e consensos encontraremos nos contextos geocêntricos?

O ser humano é internamente um deserto entre os desertos,

Posto que é fechado em si por natureza, em um egolatrismo gordo...