Entre as sequoias rezo de mãos juntas e peito calmo,

rezo pelas escolhas, pela névoa, que desapareça,

pelos cães que chamam suas mães e ouvem latidos,

como um homem que ama sua humanidade espalha seu salmo,

com mãos de coração o manto de sobriedade teça,

sussurra preces bem junto ao ouvido do infinito...

 

O mar que não tarda em suas ondas recolhe despojos,

desaparece o sol entrando água adentro,

como um enterro de espíritos sem ossos,

como se, enfim, morresse o tempo... 

Prieto Moreno
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