Entre as sequoias rezo de mãos juntas e peito calmo,
rezo pelas escolhas, pela névoa, que desapareça,
pelos cães que chamam suas mães e ouvem latidos,
como um homem que ama sua humanidade espalha seu salmo,
com mãos de coração o manto de sobriedade teça,
sussurra preces bem junto ao ouvido do infinito...
O mar que não tarda em suas ondas recolhe despojos,
desaparece o sol entrando água adentro,
como um enterro de espíritos sem ossos,
como se, enfim, morresse o tempo...
Prieto Moreno
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados