A IDOSA
Estava doente,
doença progressiva,
não tinha esperança,
dependia de todos,
triste fim.

Quando mais jovem
dizia não depender
de ninguém, diheiro
ela tem.

Nariz arrebitado,todos
todos lhe serviriam,
o dinheiro é tudo.

Hoje, naquela cama
na dependência da
filha que não gostava,
desprezava,filha maluca
dizia ela.

Hoje sem ação, seu
coração ficou na escuridão,
não perde perdão, orgulho
sua escravidão.

Pede para sua vida findar,
seu sofrimento acabar.

Vida que dá volta,mas
isso não é regra, nem
todos pagam o que fizeram,
mistérios de Deus.

Cada um tem o seu fim,
é conforme o seu caminhar,
será? Em que ponto vai chegar?

José Marcos di Ayres
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