Quando tudo começa, é tão claro, cegante, um pesadelo...
Nascemos, talvez com pretensões de sermos senhores, mas acabamos vassalos.
O sol não brilha igual para todos; estalo após estalos
Mostram-se todas as vulnerabilidades da vida e a falta de zelo.
Guerreamos incessantemente no decorrer da existência.
(Basta pensar um pouco e verás que a vida é bela, mas também é guerra!).
E como nos contos, há tiranos e nenhum herói a caminhar na terra.
Em quem me basear então? Qual ídolo tomar como referência?
Há também o terror que assola corpo e alma de forma suprema:
A morte a se embriagar do nosso tempo, bebendo-o com fúria
E a consumí-lo com ganância cada vez mais forte...
Princípio e fim são dois lados da mesma moeda, faces do mesmo tema.
Sendo hedonista ou niilista, não existe, a fundo, qualquer luxúria
Que nos salve do pesadelo do final tão escuro, o sono da morte.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença