Sou Moçambicano!

 Através de um olhar a descrição de um povo.
A nossa semelhança é indiscutível. 
Ao contemplar aquela paisagem, minhas mãos ficam tremulas.
As lágrimas vertem dos meus olhos.
Além dos conflitos os quais vivemos, contextos comuns de uma sociedade; posso destacar a nossa resistência em nome da vida.
Vencemos a fome, as enchentes, as epidemias, as guerras.
Somos guerreiros, homens e mulheres que não fogem a luta.
Não queremos nada, além do respeito e da igualdade.
Chega de estereótipos, de rótulos, de regras ditadas por uma elite “branca”.
Exilemos o racismo, de braços dados: brancos, negros, amarelos, indígenas, pardos; entoemos o grito de igualdade.
Precisamos compartilhar confraternizar, unificar a nossa humanidade.
Pratiquemos a arte do bem viver.
Refletir é o primeiro passo, as nossas ações geram reações nos intertextos e no cosmo a nossa volta. 
Lutemos contra as mazelas que nos acorrentaram ao um passado negro, a um presente obscuro, a um refutável futuro mórbido.
Não esperemos acontecer!
Sigamos promovendo rupturas nas linhas inteligíveis de um sistema desolador.
Ouça a minha voz ecoando na vastidão deste devastado mundo.
Sou moçambicano, sou negro, sou humano, sou um defensor da nação humana.
Viva a vida!