Desafortunados e enclausurados neste breu,
Os olhos de pouco brilho nada dizem
As roupas íntimas falam muito sobre o prazer
E o silêncio fala muito sobre nada.
O que eles não sabem,
E aquilo que não quer aceitar,
São o que fazem suas mãos na calada madrugada
O caminho que percorre no meu rosto 
E desassossega minha alma.
Uma bagunça total por aqui, 
Uma inquietação constante por ali, 
E tudo o que posso fazer é nada.
O relógio continua o seu trabalho
Me lembrando que preciso cumprir o meu.
Pensar, pensar e pensar:
Até quando minha sanidade vai aguentar?
Só mais essa noite, eu ainda preciso pensar.

Ingrid Vitorino Lázaro
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