Novembro. Ao acender das luzes do dia
Surgem das tuas mãos
Linhas morenas traçadas
Em sangue e vida.
Com a força de um sopro, as estrelas
Desatam os laços
Deixando-a livre
Para nascer entre os homens,
Os mares, sorrisos e poesia...
Ela segue, atravessando os tempos,
As marés, as dores...
Como foi bom nascer
Melhor ainda é viver
Renascendo a cada 21
Para transbordar novembro.
Luciane Pelagio
© Todos os direitos reservados
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