POEMAS DE AMOR SEM AMOR I

Desnudo minhas manhãs pensando se pensas em mim.
Aflijo-me em lhe ver apenas em meus sonhos.
Sofro por não poder lhe falar das minhas alegrias. (Será que às tenho?)

O corpo treme, o sangue borbulha, a barriga esfria, a boca seca imaginando a possibilidade de ao longe lhe
ver passar.
Em meus devaneios passeamos de mãos dadas, descalços, na chuva, mas quando acordo, estou só.
Apenas eu e só.


Ivan Lyran
© Todos os direitos reservados