A poetisa e o pássaro

 Oh! fresta tão bela e tão clara

revelara uma beleza tão rara.

uma sábia humildade e

uma humilde sabedoria revelara.

Com suas leves pâinas brancas chegara

para doar-se a nós com gentileza que não se equipara.

Mas diante tamanha claridade

eis um grandioso e leve pássaro

doa-se ao descuidar de seu vôo.

Oh! vida da minha inspiração

beleza tão natural que me enche os olhos.

Um lacrimejar constante que por um minuto

doa-se à tentativa de a vida fazer-te voltar.

Oh! como doi meu coração

diante o impedir do cantar

e à liberdade do vôo alçar.

Mas agora, com coração de poeta

inspirado com a sensibilidade da poetisa,

sopro versos de beleza ao recordar

da brisa suave de um sentimento,

que naquele pungente momento

levara meu interior latejar.

esta poesia tem sua inspiração de um relance que tenho na janela do seminario, quando corro pra ver a poetisa Adélia Prado que acabara de chagar pra vir fazer uma conferencia pra nós, e lá de cima da janela presenciei a sensibilidade dela quando um pássaro descuidado bate no para brisa do carro que a trazia. ela sensibilizou-se de uma forma tão bonita que me emocionou e me inspirou no desejo de escrever.

Semin

Leandro Melo
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