Nem sei que dia é hoje... 
Estou enubriado de amor e sonhos... 
Na noite passada ganhei um presente 
De casamento, mas não foi do meu... 
Simplesmente a coisa mais bela e pura... 
Não posso mentir à mim mesmo 
Tive mil desejos devassos... 
Desejei como nunca voltar à dezoito 
Desejei como nunca me aconchegar 
No teu colo de nuvens 
Deitar minha face sobre os teus seios 
E ouvir o pulsar do teu peito 
O teu desenho perfeito, opúsculo 
Seduz ... atrai ... convida ao amor 
Ternura sem fim... ardente e suave 
Pueril... prazer de ver , de sentir 
Desejei como nunca tocar... 
Correr as minhas mãos destilando 
Prazer... por todo teu corpo, branco 
Puro... que formas de flores, e textura de orquídeas e azaléias, espinhos 
Não existe... que desejo de oscular-te, 
Encher minhas mãos com teus seios 
E fechando os olhos beija-los... 
Carinhosamente... sem pressa de 
Acabar esse devaneio... 
Nem sei que dia é hoje... 
É algum dia de julho em que eu... 
Acordei com você na cabeça... 
Meu coração pobrezinho, não pode... 
Esconder teu amor... menina doce 
Menina dos sonhos, quem me dera 
Voltar aos dezoito e ser o seu par 
Quem me dera voltar aos dezoito 
Para poder te amar... possuir teu 
Abraço por completo... sentir teus 
Dedos entre os meus dedos com 
Força... amanhecer ao teu lado 
Só o lençol que te cobre... 
Te cobriria de beijos... 
Para ver-te preguiçosa na cama... 
Admirar tua nudez sem culpa... 
Quem me dera.... voltar no meu tempo... 

 

minha autoria

 

Daton
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