Aspergido com gotas de solidão
Adentro as madrugadas mortas
Ao som dos batimentos do coração
Sinto a brisa que adentra a porta
 
Sossego, pois sei que dormes
Repousa por sobre a inconsciência
Deleita-te nessas fantasias
Pois sobrevivo em continência
 
Estou tão só!
Minha alma anela por ti
Limitado estão os meus olhos
Que querem se perder no infinito dos teus.
 
Está distante!
A noite é longa e maltrata a quem ama.
Que nada,
Nem a calma dos meus profundos sentimentos,
Possa perturbar o teu sono.
 
Dorme.