Aspergido com gotas de solidão
Adentro as madrugadas mortas
Ao som dos batimentos do coração
Sinto a brisa que adentra a porta
Sossego, pois sei que dormes
Repousa por sobre a inconsciência
Deleita-te nessas fantasias
Pois sobrevivo em continência
Estou tão só!
Minha alma anela por ti
Limitado estão os meus olhos
Que querem se perder no infinito dos teus.
Está distante!
A noite é longa e maltrata a quem ama.
Que nada,
Nem a calma dos meus profundos sentimentos,
Possa perturbar o teu sono.
Dorme.
Carlos Germano
© Todos os direitos reservados
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