Naquela noite serena e fria,
A sombra do luar era a única companhia.
E na imensidão do espaço,
O meu pensamento se perdia.
 
(Subitamente...)
Do firmamento,
Uma estrela surgia.
Sob (a minha) atmosfera ela passou,
E um rasto de cores (em meu coração) deixou.
 
A luz de seus raios (Espírito),
sobre mim pousou.
E à poeira da sua cauda (matéria),
O vento para longe levou.
 
(Dizem que...)
Essa poeira num deserto se depositou,
Cobrindo extensas áreas.
Onde ficara,... tudo vencerá,
Até mesmo a própria vida.
 
(Exceto que...)
O meu Ser agora ali se encontrava,
Debaixo do sol que queimava.
Perdido, sem encontrar uma estrada,
E cansado de uma vida amargurada.
 
Quase desfalecido,
O corpo sobre as areias se quedou.
Ténues raios de luz,
Por entre meus olhos penetrou.
 
A felicidade em meu coração regressou,
Pois esses raios de luz, àquela estrela pertenciam.
(E por fim...)
O vento suavemente soprou,
E o corpo envolvido por aquela areia,... assim ficou.

Oxford, 25/11/2009

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